Depois da chuva, a ação... |
***
São Gonçalo intensifica limpeza de bueiros e canais
DE O FLUMINENSE
Além do desentupimento e limpeza de bueiros também está sendo realizada limpeza de canais e afluentes, varrição e capina nas ruas e retirada dos entulhos
Após o temporal que caiu no final da tarde de quarta-feira (28) causando diversos estragos na cidade, equipes da secretaria de Infraestrutura e Urbanismo de São Gonçalo iniciaram na manhã desta quinta-feira (29) o serviço de limpeza em diferentes pontos do município. As equipes trabalham intensamente desde as primeiras horas para desobstruir bueiros e bocas de lobo nos bairros Santa Luzia, Apolo III, Jardim Catarina, Boaçu, Porto da Pedra, Barracão, Engenho do Roçado, Mutuapira, entre outros.
Entretanto, a ação começou há 23 dias e nesse período mais de 300 bueiros já foram desentupidos em diferentes bairros. Segundo o secretário de Infraestrutura e Urbanismo, Francisco Rangel, esse tipo de limpeza é realizado continuamente.
“A ação vai continuar e se estenderá por todos os bairros da cidade. Esse serviço de limpeza é realizado todos os dias, mas ultimamente vem se intensificando como forma de prevenção para as chuvas”, declarou o secretário.
Na Rua General Pimenta de Castro, no bairro Santa Luzia, funcionários da secretaria retiraram de um bueiro materiais como papel, garrafas pet e sacolas plásticas. As ruas Joaquim de Oliveira e José Abílio de Matos, no Porto da Pedra, também receberam uma atenção da equipe do Departamento de Conservação e Obras (DCO).
Além do desentupimento e limpeza de bueiros também está sendo realizada limpeza de canais e afluentes, varrição e capina nas ruas e retirada dos entulhos.
Defesa Civil
O temporal em São Gonçalo começou por volta de 17h30. A chuva veio acompanhada de fortes rajadas de ventos, segundo a coordenadoria a Defesa Civil. A chuva de 38 milímetros durou aproximadamente 40 minutos. O órgão recebeu até o momento 21 ocorrências entre destelhamento, desabamentos, queda de árvore, queda de muro e alagamentos.
Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo de São Gonçalo iniciaram na manhã desta quinta-feira (29/01) o serviço de limpeza em diferentes pontos da cidade. As equipes trabalham intensamente desde as primeiras horas de hoje para desobstruir bueiros e bocas de lobo nos bairros Santa Luzia, Apolo III, Jardim Catarina, Boaçu, Porto da Pedra, Barracão, Engenho do Roçado e Mutuapira.
***
Obra parou |
DE IMBOAÇU PARA IM(RUIM)AÇU
Matéria publicada em 12 de março de 2014
Maior obra de infraestrutura e de recuperação ambiental da história de São Gonçalo sofre com incertezas para o futuro
Por Helcio Albano
As obras do PAC Imboaçu de revitalização urbanística e ambiental do entorno do rio que leva o mesmo nome corre o risco de parar em março. Motivo: falta de pagamento do INEA (Instituto do Ambiente) à empreiteira Odebrecht, responsável pelo projeto executivo do empreendimento que atinge os bairros do Engenho Pequeno, Lindo Parque, Brasilândia, Boaçu e Boa Vista.
Os rumores de paralisação das atividades tomaram o imaginário da população ainda em novembro passado e, já em dezembro, surgiram indícios fortes da própria Odebrecht, que demitiu metade dos funcionários do canteiro de obras localizado na Rua Imboassu. Os cortes continuaram a ocorrer em janeiro e em fevereiro atingindo todo o corpo técnico (engenheiros) da obra. Agora e finalmente a empresa está prestes a soltar um comunicado público e oficial anunciando o fim de suas atividades no sentido de pressionar o INEA e o governo federal para que normalizem os repasses dos recursos, algo em torno de R$ 50 milhões de um total de R$ 96 milhões que é o custo total da obra sem aditivos.
Com a indefinição e paralisação das obras, as famílias que já acertaram sua realocação e que ainda não foram indenizadas sofrem com angústia e ansiedade sobre o seu futuro, além de sofrerem o descaso e abandono das autoridades das três esferas de governo (municipal, estadual e federal) que não se pronunciam sobre o assunto.
O PAC Imboaçu faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) sob responsabilidade do Ministério das Cidades que repassa a maior parte das verbas (75%) ao estado que gerencia os recursos. As obras começaram em dezembro de 2012 e têm como previsão de término junho de 2014.
DEMORA NAS INDENIZAÇÕES IRRITA MORADORES
O cronograma original do PAC Imboaçu contempla 600 famílias/imóveis impactados pelas obras. Desse total pelo menos 400 dessas famílias já finalizaram a fase de negociação para terem direito a indenização. Porém, muitas famílias esperam mais que o estipulado (3 meses) para receberem.
É o caso de Wanderson Barroso, que está desde julho de 2012 esperando o cheque do INEA: “Já perdi três casas por causa da demora. O dono do imóvel não espera e vende pra outro. A minha vida virou do avesso”, disse.
Outro problema grave são as invasões pelo tráfico às casas que ficaram vazias e que ainda não foram demolidas nas ruas Aruana (Boa Vista) e Joaquim Vieira de Souza, no bairro do Boaçu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário