sexta-feira, 28 de novembro de 2014

DESENVOLVIMENTO HUMANO MELHOR EM SG

São Gonçalo aos trancos e barrancos teve seu IDHM aumentado. Isso quer dizer que, na média, a população tem longevidade maior, assim como a escolarização (acesso ao conhecimento). Isso é uma boa notícia mas, claro, tem muito ainda que melhorar...

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Os indicadores socioeconômicos das regiões metropolitanas brasileiras melhoraram nos últimos anos. De acordo com o Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras, entre 2000 e 2010, as disparidades entre as 16 áreas do país analisadas diminuíram e todas se encontram na faixa de melhor colocação do estudo, que leva em conta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). O atlas foi divulgado ontem e é fruto de parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro.

Entre as cidades da região, São Gonçalo e Maricá passaram da faixa média (0,600 a 0,699) para a faixa de alto desenvolvimento humano municipal, com os índices 0,739 e 0,765, respectivamente. Niterói alcançou a avaliação de muito alto, acima de 0,800, com 0,837. Niterói ocupa a 7ª posição entre os 5.565 municípios brasileiros, segundo o IDHM. Nesse ranking, o maior IDHM é 0,862 (São Caetano do Sul/SP) e o menor é 0,418 (Melgaço/PA). Já Itaboraí saiu do baixo desenvolvimento para o médio, com 0,693.

Índices que definiram - A dimensão que mais contribuiu para o IDHM de São Gonçalo, Maricá e Itaboraí foi a longevidade, com índices de 0,833, 0,850 e 0,813; seguida de renda, com 0,711, 0,761 e 0,690; e de educação, com 0,681, 0,692 e 0,593 respectivamente. Em Niterói, o que mais contribuiu para a subida do IDHM foi a renda, com índice de 0,887, seguida de longevidade, com 0,854, e de educação, com 0,773.

O IDHM é um número que varia entre 0 a 1: quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano de um estado, município ou região metropolitana. O índice é calculado levando em conta três fatores: expectativa de vida, renda per capita e acesso ao conhecimento, que considera a escolaridade da população adulta e o fluxo escolar da população jovem.

Programas para a terceira idade ajudaram na melhora do índice


Fonte: O São Gonçalo

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