quarta-feira, 3 de setembro de 2014

O ATO DE PENSAR



Por Cris Souza


DÚVIDAS

A vida está pedindo um pouco mais de mim, me encontro no meio do caminho, mas não sei para onde ela quer me levar. Hoje senti falta daquela menina que um dia pediu para que o teto do seu quarto fosse pintado de azul, que tinha um diário secreto e desejava viver uma história como a de Eduardo e Mônica.

Tenho um sonho recorrente no qual estou sendo perseguida e preciso como num filme de ação escapar de um perigo iminente. Mas num outro dia tive um sonho bem diferente, onde existiam cores e não estava correndo, mas parada e admirando a grande beleza que eu estava vendo.

Sei o que eu tenho de pior e de melhor e sou consumida por esses dois lados e consumo os que decidem fazer parte desse meu infinito secreto.

Se um gênio da lâmpada me concedesse realizar alguns desejos e me perguntasse o que eu preciso, eu o responderia com uma pergunta: O que você pensa que eu preciso? E se fores capaz de descobrir me diga, porque assim as minhas dúvidas seriam cessadas.

(...)

VAIDADE

A Bíblia é sem dúvida o livro mais lido e importante na história da humanidade, apesar de existirem desconfianças e questionamentos se ao longo do tempo houve alterações. Das passagens que eu já li e por levar a grande reflexão, encontra-se no Velho Testamento, chamado Eclesiastes.

Tem um capítulo que diz assim: “Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade”. 

Mesmo não seguindo uma religião não sou cética e acredito que os ensinamentos da Bíblia são importantes, tanto quanto as outra leituras.
Gostaria de ter sabedoria para perceber quando estou sendo vaidosa nas minhas ações, nas minhas escolhas, mas é difícil, pois a percepção parece ser mais fácil com o próximo.

“E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras, e vim a saber que também isto era aflição de espírito. Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta em conhecimento, aumenta em dor”.

SEGUE...

O ato de pensar é um ato de isolamento consigo mesmo. O silêncio e a algazarra do que nós somos se encontraram em nossa mente e nos definem o que somos.  Pensar é um ato solitário que só quem pensa sabe o que é.

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